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HIPERSENSIBILIDADE DENTÁRIA

Hipersensibilidade dentária é a dor que ocorre, geralmente na região do colo do dente, próximo a gengiva, provocada pela escovação, ingestão de alimentos frios, doces, frutas cítricas, etc. A dor cessa assim que o estímulo é removido, é de curta duração, tendendo a desaparecer com a mesma rapidez com que se inicia. Assim a hipersensibilidade nunca começa espontaneamente como acontece comumente com as outras causa de dor nos dentes. Entretanto, a distinção entre hipersensibilidade e dor de dente deve ser feita pelo dentista.

A hipersensibilidade não significa que a polpa dental (o “nervo” do dente) está doente já que a dor é decorrente de mudanças de pressão dentro do dente, provocadas pela variação de temperatura ou por outros estímulos na superfície. Não tem relação com alterações patológicas da polpa dental.
O dente dói por que em condições normais, a coroa do dente (a parte exposta na cavidade bucal) é recoberta pelo esmalte, estrutura resistente às pressões e aos desgastes decorrentes da mastigação (Fig. 1).Essa estrutura é praticamente impermeável e definitivamente insensível aos estímulos. As raízes são recobertas por outro tipo de estrutura, denominada cemento. Com o passar do tempo, esmalte e cemento, sofrem degradações (Fig. 2) que expõem a dentina, estrutura também dura e resistente e que abriga a polpa dental. Dessas estruturas, somente a dentina apresenta sensibilidade. A dentina é bastante permeável, constituída de milhões de canais microscópicos (Fig. 1) que, em teoria, ligam a polpa com meio externo quando o esmalto ou cemento são desgastados. Sem o cemento e o esmalte, a dentina fica sem proteção e sujeita ás agressões do meio externo.
A hipersensibilidade dentinária ocorre mais comumente na região cervical do dente (colo), onde o esmalte e o cemento são degradados com maior freqüência, expondo a dentina. Quando está exposição dentinária não é provocada por processo de cárie dental, a área exposta é considerada uma lesão cervical não cariosa (Fig. 2). A prevalência dessas lesões é alta, e pode antecipar que, em algum momento da vida, qualquer o indivíduo poderá ter, pelo menos, um dente com lesão cervical não cariosa.

As causas mais comuns de lesões cervicais não cariosas são o resultado de uma interação de fatores, em que os mais importantes são a oclusão (contato entre os dentes antagonistas), a alimentação rica em ácidos (frutas cítricas, refrigerantes em excesso, por exemplo) e a escovação dental. A oclusão promove a fadiga das estruturas dentárias na região do colo, as substâncias ácidas causam a dissolução do esmalte e a escovação remove mecanicamente o esmalte enfraquecido ou dissolvido. Fatores sistêmicos também podem contribuir para a degradação das estruturas dentárias, tais como refluxo gastresofágico, bulimia, hipertireoídismo e qualquer outra doença que reduza o fluxo salivar.
No tratamento da hipersensibilidade dentária, o Cirurgião Dentista deve empregar recursos dessensibilizadores (o que pode incluir a restauração das lesões e ajustes oclusais) para reduzir o desconforto imediato da dor e, complementarmente, eliminar as causas da exposição dentária para impedir a ocorrência da hiperestesia.

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